Dica nº 4: O uso do hífen após "não"
Antes, o “não”
que funcionava como prefixo era separado por hífen da palavra subsequente, modo
de deixar claro que estava deslocado de sua função adverbial, equivalendo a
formas “in-” ou “des-”.
Segundo a grafia
antiga, era possível dizer que alguém teve um comportamento “não-leal” (o que
equivalia formalmente a um comportamento "desleal", mas com uma
nuance de significado que opera ligeira distinção de sentido). Importa aqui
observar que havia, sim, um critério para o uso do hífen depois do “não”.
Diante de substantivos, sempre havia o hífen (pacto de “não-violência”,
“não-índios” etc.).
Agora, não existe mais hífen depois do prefixo “não”. Consolidam-se grafias como não agressão, não cooperação, não cumprimento, não
esperado, não execução, não ficção, não fumante, não governamental, não ligado,
não pagamento, não proliferação, não sei quê, não violência etc.
Consulte o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa em “Links importantes” deste blog.
Show meu amigo. Como escrever certo o composto: Super aula; ou super-aula?
ResponderExcluirO prefixo super- só pode receber hífen quando for seguido de "h" (super-herói, super-homem) ou "r" (super-realista, super-romântico), entretanto nos demais casos a escrita é feita de forma a juntar tal prefixo com a palavra seguinte, como a "tampa e a panela" (supermercado, superpromoção, superalimentação, superbactéria, supervírus, supereficiente etc.). Assim, tem-se esta construção frasal:
ExcluirO presidente convocou seu superministro para combater o supervírus da Covid-19.
Obrigada prof, amei a dica!!!
ResponderExcluirTodos os dias uma nova dica.
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